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Agentes comunitários e de endemias reivindicam aumento de salário na Câmara

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Agentes comunitários e de endemias reivindicam aumento de salário na Câmara

Na tarde desta terça-feira (7), os agentes comunitários e de endemias deram continuidade às reivindicações contra o aumento de salário na Câmara de Vereadores, após a categoria decretar greve em assembleia realizada na última segunda-feira (6). Em entrevista ao Metro1, o agente Sérgio Papa explicou o motivo de terem recusado a proposta. [Leia mais...]

Agentes comunitários e de endemias reivindicam aumento de salário na Câmara

Foto: Matheus Morais/ Metropress

Por: Paloma Andrade e Matheus Morais no dia 07 de julho de 2015 às 17:24

Na tarde desta terça-feira (7), os agentes comunitários e de endemias deram continuidade às reivindicações contra o aumento de salário na Câmara de Vereadores, após a categoria decretar greve em assembleia realizada na última segunda-feira (6). Em entrevista ao Metro1, o agente Sérgio Papa explicou o motivo de terem recusado a proposta.

“Estamos reivindicando o piso nacional da categoria. Agentes comunitários e agentes de endemias estão reivindicando um direito constitucional previsto na lei 12 994/14, que foi sancionado pela presidente Dilma [Rousseff] em 16 de junho do ano passado. Há exato um ano estamos cobrando do governo municipal o pagamento desse piso”.

O agente acusou o governo de ter firmado um acordo com uma entidade que não é representativa da categoria e disse que a única entidade responsável por estas questões é o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Contendores de Doenças Endêmicas e Epidemiológicas do Estado da Bahia (Sindacs).

“No dia 19, o governo, de forma obscura, firmou um acordo com uma entidade que não é representativa da categoria, alegando que estava repassando para os agentes 13,86%. E, na verdade, esse acordo é nulo. A entidade representativa desses trabalhadores é o Sindacs. Nós estamos buscando, junto a Câmara, que não aprove nenhuma proposta que não seja aquela prevista em lei. É um direito do trabalhador”, disse Papa.