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Cidade
Marcação de ambulantes para reserva de área no Carnaval pode levar a perda da licença
Secretaria Municipal de Ordem Pública reforça que prática é considerada crime ambiental
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Foto: Metropress/Isabelle Corbacho
A menos 20 dias para o início oficial do Carnaval de Salvador, ambulantes que vão trabalhar no circuito da Barra já estão marcando no chão as áreas onde pretendem trabalhar durante os dias de folia. Com tinta, eles escrevem seus nomes e demarcam o espaço, alguns têm, inclusive, mais de uma marcação. A ação gerou repercussão neste final de semana e a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) alertou que a prática, além de crime ambiental, pode resultar na perda da licença de trabalho.
Em entrevista ao Repórter Metropole, o titular da pasta, Alexandre Tinoco, assegurou que a distribuição dos pontos de venda ocorre oficialmente às vésperas da festa e que as demarcações não garantem prioridade aos vendedores. “Os ambulantes foram devidamente credenciados sem filas e sem confusão, com suas autorizações garantidas e todas as informações repassadas. Quem insistir nessas pichações pode perder a licença para trabalhar no Carnaval”, afirmou.
O secretário também explicou que essas pichações, que refletem a tentativa dos ambulantes de assegurar locais estratégicos para suas vendas, afetam a identidade visual do ponto turístico e demandam investimentos públicos para limpeza. Segundo Tinôco, na última semana, ambulantes já foram identificados e devidamente penalizados ao realizar as pichações. Em 2024, uma operação foi realizada para remover essas marcações e novas ações estão previstas para este ano.
“Vamos continuar monitorando com a Guarda Civil, Polícia Militar e câmeras nos principais pontos da cidade. Os identificados serão penalizados e perderão o direito de atuar durante a festa”, disse o secretário. Além disso, Tinôco reforçou que, nos cursos que foram dados, os ambulantes foram orientados a não realizar esse tipo de ação, sendo alertados de que é crime, com consequências legais.
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