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Presidente do Iphan diz vistoria em igreja que desabou seria feita nesta quinta-feira: "não havia indicativos de emergência"

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Presidente do Iphan diz vistoria em igreja que desabou seria feita nesta quinta-feira: "não havia indicativos de emergência"

Teto da igreja desabou nesta quarta-feira (6), deixando uma pessoa morta e seis feridas

Presidente do Iphan diz vistoria em igreja que desabou seria feita nesta quinta-feira: "não havia indicativos de emergência"

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 06 de fevereiro de 2025 às 10:41

Atualizado: no dia 06 de fevereiro de 2025 às 11:01

O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, declarou que não havia indicativos de riscos emergenciais no teto da Igreja São Francisco de Assis, que desabou no bairro do Pelourinho, em Salvador, na última quarta-feira (5), deixando uma pessoa morta e seis feridas. Antes do acidente, o prédio passou por algumas reformas. No entanto, segundo o presidente o instituto, nenhuma delas identificou riscos à estrutura.

Segundo Grass, na última segunda-feira (3), foi protocolado no insituto um documento com uma notificação sobre problemas na igreja. A equipe do Iphan teria agendado uma vistoria para esta quinta-feira (6), mas não deu tempo de acontecer. "O documento é padrão, nele estava a identificação de um problema no teto, mas sem indicativo de urgência. Tanto que isso fluiu pelo padrão administrativo que a gente adota, protocolar, não foi feito nenhum tipo de comunicado emergencial. Caso contrário, obviamente, não só nós, mas a prefeitura estaria aqui. Mas esse é o processo. Talvez nem a própria comunidade tivesse compreensão do que estava acontecendo, do que poderia vir a acontecer. Portanto, a gente procedeu administrativamente, protocolamente com aquilo que nos cabe", declarou o presidente. 

O gestor também comentou que a Bahia possui várias obras emergenciais em andamento, como não era o caso da Igreja São Franscisco de Assis, ela seguiu o fluxo normal de atuação do órgão. "Aqui na Bahia a gente tem várias obras emergenciais em andamento, por outro lado, a gente segue o fluxo normal quando não há emergência, então esse é o caso, a gente estava com o projeto contratado pela lei de licitações, tudo acontecendo, com o recurso empenhado, a empresa já trabalhando. E aí tivemos essa tragédia lamentável", declarou.