Cidade
Festa de Iemanjá: Salvador se prepara para celebrar 103 anos de festejos
Em 2025, a festa completa 103 anos e traz como tema “Renascer com as Águas de Yemanjá”
Foto: Salvador da Bahia/Amanda Oliveira
Salvador já se prepara para mais um ano da Festa de Iemanjá, que em 2025 ocorrerá num domingo. A tradicional entrega de presentes e homenagens à Rainha do Mar, no bairro do Rio Vermelho, todo dia 2 de fevereiro, é consolidada como a maior celebração religiosa da cultura afro-brasileira na Bahia e reconhecida como patrimônio imaterial da capital baiana pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) desde 2020.
Em 2025, a festa completa 103 anos e traz como tema “Renascer com as Águas de Yemanjá”. A Prefeitura de Salvador, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), está cuidando da organização da festa, juntamente com a Colônia de Pesca Z1, no Rio Vermelho.
Programação
A programação começa no sábado (1º), à meia-noite, com a entrega do presente de Oxum no Dique do Tororó. O presente sairá do Terreiro Olufanjá – Ilê Axé Iyá Olufandê, no bairro do Beiru, às 23h20. Já no dia 2, ponto alto dos festejos, o presente principal de Iemanjá sairá às 4h30 também do Terreiro Olufanjá – Ilê Axê Iyà Olufandê e tem previsão de chegada às 5h na Colônia de Pesca Z1, momento em que haverá uma alvorada de fogos.
O presente principal permanecerá no caramanchão até as 16h, local onde as pessoas também entregam os seus presentes para a organização em grandes balaios e posterior entrega no mar. Após as 16h, o presente principal será conduzido pelos pescadores para a embarcação e seguirá por mar até o Buraco de Iaiá, buraco em formato de concha situado a 3 milhas náuticas da terra. Das 6h do dia 1º até as 16h do dia 2 de fevereiro, pescadores e colaboradores irão organizar as filas de adeptos e frequentadores para entrada na Casa de Iemanjá e passagem pelo Barracão.
Tradição
Ao longo de todo o dia 2, centenas de pessoas depositam presentes, a exemplo de flores e perfumes, diretamente no mar e também em balaios do barracão, no bairro do Rio Vermelho, em reverência à Rainha do Mar. A tradição partiu de pescadores da capital baiana, em 1923, que resolveram oferecer presentes para a divindade das águas na expectativa de que ela pudesse resolver o problema da escassez de peixes.
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