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Barraqueiros do Porto da Barra alegam que limite de kits da prefeitura não cobre custos do serviço

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Barraqueiros do Porto da Barra alegam que limite de kits da prefeitura não cobre custos do serviço

Comerciantes da região protagonizaram nesta terça-feira uma greve

Barraqueiros do Porto da Barra alegam que limite de kits da prefeitura não cobre custos do serviço

Foto: Metropress

Por: Metro1 no dia 28 de janeiro de 2025 às 16:54

Personagens de uma cena incomum nesta terça-feira (25) na areia do Porto da Barra, os barraqueiros da região cobram diálogo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) para discutir o limite de kits de cadeiras e sombreiros distribuídos na região. Nesta manhã eles fizeram uma espécie de greve e não disponibilizaram seus equipamentos aos banhistas. 

Segundo a Semop, após denúncias de moradores e turistas sobre a falta de espaço nas praias do Porto da Barra para que banhistas pudessem acomodar seus pertences pessoais, a pasta precisou intensificação das ações de fiscalização na área. Isso aconteceu na semana passada, quando uma reunião com os barraqueiros foi realizada e determinada que cada um só poderia utilizar 10 kits (com três cadeiras e um sombreiro). Esse equipamento também deve, segundo a determinação, permanecer recolhido caso não esteja sendo usado por clientes. 

Os barraqueiros, no entanto, alegam que o lucro gerado pelos 10 kits não é suficiente para arcar com os custos do serviço. Na manhã desta terça-feira, eles manifestaram com cartazes em mãos. “Nossas contas não esperam. R$ 140 para carregador, R$ 800 para depósito, 30 cadeiras não dá. A conta não bate", dizia um dos cartazes.

Em conversa com o Repórter Metropole durante a manifestação, a barraqueira de prenome Terezinha detalhou os gastos para a prestação do serviço. “O custo aqui é grande para tudo. A locação para guardar material, [o carregador] para você trazer material para a praia. O custo em si é grande. Então só 30 cadeiras, até também para o polo turístico que é a praia do Porto da Barra, ficou muito pequeno”, reclamou a comerciante que trabalha na área há 19 anos.

O grupo reitera que o problema não é deixar o equipamento fechado enquanto chegam os clientes, com relação à essa medida, eles concordam, o que reivindicam é aumentar o limite de cadeiras e sombreiros. Segundo os manifestantes, só em metade do espaço, é possível alocar cerca de mil cadeiras, o que é inferior às 300 cadeiras definidas pela pasta para toda a área.

Confira a entrevista: