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Terça-feira, 24 de dezembro de 2024

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Comerciantes da Praça Ana Lúcia Magalhães denunciam frequentes invasões para furtos de cabos e cobram investigação

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Comerciantes da Praça Ana Lúcia Magalhães denunciam frequentes invasões para furtos de cabos e cobram investigação

Ao menos 60 metros de cabo foram furtados em uma única ocorrência

Comerciantes da Praça Ana Lúcia Magalhães denunciam frequentes invasões para furtos de cabos e cobram investigação

Foto: Reprodução/Leitor Metro1

Por: Metro1 no dia 23 de dezembro de 2024 às 10:44

Comerciantes da região da Praça Ana Lúcia Magalhães e da Avenida Paulo VI estão assustados com o que acreditam ser a ação de um grupo especializado no furto de fios e tubulações para retirada do cobre. Um dos restaurantes da região chegou a registrar três invasões em uma única semana, no mês de novembro.

Por conta da forma como agem os criminosos, a suspeita dos comerciantes é que o grupo seja especializado nesse tipo de furto. Eles agem sempre de madrugada, em pontos comerciais, como restaurantes e lojas, quando eles estão fechados.  A forma precisa com que os fios foram cortados e até o cuidado de desligar o quadro de energia também levam os proprietários a essa suspeita.

Ao Metro1, a proprietária de um restaurante na região preferiu não se identificar, mas contou que precisou reforçar a segurança, com grades, alarmes e mais câmeras, para tentar minimizar os riscos. 

“O que a gente vê é que houve reincidência e ousadia. Eles entraram pelo nosso corredor de serviço, arrombaram uma porta de madeira maciça e pegaram a fiação e a tubulação de gás. Quando fomos em uma loja de construção, comprar material para recuperar o que foi destruído, soubemos na loja que eles tinham passado por algo semelhante e outros três ou quatro estabelecimentos também”, conta a sócia de um empreendimento comercial da região.

De acordo com ela, além do prejuízo financeiro, o estabelecimento ficou horas sem funcionar para recompor o sistema de gás e as ocorrências deixaram um sentimento de tensão e preocupação entre os funcionários. “É um clima de tensão coletiva, de ter que ficar o tempo todo vigilante”, acrescentou.

No boletim de ocorrência que a reportagem teve acesso consta que, em apenas uma das invasões, ao menos 60 metros de cabo foram furtados. A empresária cobra investigação: “é uma quadrilha e tem quem recebe esse material furtado”.

 

Procurada pela reportagem, a Polícia Civil respondeu apenas sobre uma das ocorrências, registrada no dia 13 de novembro. Segundo a corporação, as investigações seguem em curso e imagens de câmeras de segurança podem auxiliar na identificação dos autores, ocorrências similares devem entrar no bojo dessas investigações.