Cidade
Conselho Estadual de Saúde exige investigação rigorosa após mortes em maternidade de Salvador
Kevelli Barbosa e sua filha morreram após parto normal ser induzido na maternidade Albert Sabin na última sexta-feira
Foto: Crédito: Divulgação
Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (03), o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) cobrou uma investigação rigorosa para apurar a morte Kevelli Barbosa, 22, e sua filha após o parto normal ser induzido na maternidade Albert Sabin, em Salvador, na última sexta-feira (29). A entidade também solicita que a sindicância da Corregedoria do Estado seja ágil.
“Não podemos endemonizar os serviços públicos. O Sistema Único de Saúde (SUS) também tem excelência em diversos aspectos, mas é um fato que as apurações precisam ser feitas, e mudanças precisam ser instaladas para garantir que a insegurança e a falta de humanização não sejam naturalizadas”, diz Marcos Gêmeos, presidente do CES.
Segundo a família de Kevelli, a médica que a acompanhava durante o pré-natal, na Maternidade Albert Sabin, havia recomendado que a gestante fosse submetida à cesariana. A gravidez era de risco devido a pressão alta da mãe e o tamanho da bebê, ainda segundo os parentes. Quando foi atendida por outra equipe médica, na sexta (29), Kevelli foi informada que o parto normal seria induzido com medicação para dilatação vaginal a cada quatro horas. Foram sete doses em 24 horas.
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