Cidade
Antes de entrega, quiosques da nova orla da Boca do Rio já mostram sinais de arrombamento e desgaste
Guarda Civil Municipal alega que responsabilidade pela segurança do local, assim como por eventuais danos, é da empresa contratada para a obra
Foto: Metropress/Isabelle Corbacho/Leitor Metro1
Quiosques localizados em trechos da Avenida Octávio Mangabeira, trecho onde ocorre a requalificação da orla soteropolitana, apresentam vestígios de invasão e deterioração antes mesmo do empreendimento ser finalizado. Denúncias de ouvintes da Rádio Metropole indicam que as construções aparentam ser violadas e não receber cuidados. São portas e janelas quebradas, com sinais de que pedras foram jogadas contra a estrutura, que chamam atenção de quem frequenta o local.
Ao Metro1, a equipe da Guarda Civil Municipal informa que não foi acionada para atender a quaisquer denúncias referentes a arrombamento na região. O órgão ainda ressalta que "durante o processo de construção nessa e em outras obras públicas, a responsabilidade pela segurança do local, assim como por eventuais danos, recai sobre a empresa contratada até a conclusão e entrega do projeto à Prefeitura".
A obra, ainda em andamento, propõe a construção de 34 novos quiosques e 70 barracas entre as praias da Boca do Rio, dos Artistas e de Pituaçu. O projeto ainda preocupa ambulantes e comerciantes em relação ao futuro ordenamento do trabalho no trecho. "Não é legal para a gente. Quem vai trabalhar lá (nesses quiosques), terá uma estrutura de água e luz. Ficamos assustados, com medo de a qualquer momento nos retirarem daqui", relata vendedor à equipe do Repórter Metropole.
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