Cidade
Quatro a cada 10 habitantes de Salvador viviam em favelas em 2022, aponta IBGE
Números do Censo mostram que a capital baiana concentrava 45,8% das favelas baianas, no período da pesquisa, e mais de um milhão de pessoas viviam em comunidade
Foto: Divulgação/IBGE
Em 2022, aproximadamente 42,7% da população de Salvador – o que corresponde a cerca de 1.370.262 pessoas – vivia em favelas, conforme dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento aponta que Salvador abrigava 45,8% das favelas do estado, somando 262 das 572 comunidades mapeadas na Bahia, o que coloca a capital em terceiro lugar no ranking nacional, ficando atrás de Belém (PA) e Manaus (AM). As demais 310 favelas identificadas estavam distribuídas por 27 dos 417 municípios baianos.
Para o IBGE, as favelas são locais onde há: "territórios populares originados das diversas estratégias utilizadas pela população para atender, geralmente de forma autônoma e coletiva, às suas necessidades de moradia e usos associados (comércio, serviços, lazer, cultura etc.)".
Na Bahia, abaixo de Salvador, as cidades que tinham maior número de áreas avaliadas dessa forma em 2023 eram Feira de Santana (49 comunidades), Camaçari (47) e Lauro de Freitas (35). Quanto à proporção de moradores de favelas pelo total de habitantes, os municípios com maiores marcas depois da capital eram Ilhéus (64.364 pessoas em favelas), Camaçari (54.664) e Feira de Santana (44.699).
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