Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Sexta-feira, 08 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Coletivo com 200 famílias de crianças atípicas vão se reunir em manifestação contra Unimed

Cidade

Coletivo com 200 famílias de crianças atípicas vão se reunir em manifestação contra Unimed

Grupo afirma que plano estaria trocando locais de tratamento de jovens autistas, o que compromete o tratamento terapêutico

Coletivo com 200 famílias de crianças atípicas vão se reunir em manifestação contra Unimed

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 08 de novembro de 2024 às 12:30

Atualizado: no dia 08 de novembro de 2024 às 13:02

Após não conseguir avanços nas negociações com o plano de saúde Unimed um coletivo de mais de 500 mães atípicas vão realizar mais uma manifestação contra mudanças no tratamento de jovens e crianças beneficiárias da operadora em em Salvador e Feira de Santana. Na capital, onde o grupo já realizou outras manifestações, o novo protesto acontecerá está marcado para próxima quarta-feira (13), às 11h30, em frente a Unimed Salvador, no Mundo Plaza. 

Segundo a organizadora do Coletivo Autismo, Família e Direito, Márcia Thaís Dantas Melo, crianças com deficiência e principalmente com autismo estão sendo transferidas para outras unidades de atendimento, em alguns casos até para outras cidades, o que compromete o suporte terapêutico de crianças atendidas há pelo menos dois anos. “Nós só vamos nos algemar e só saíremos de lá com um posicionamento da Unimed sobre a mudança de clínica, tirando crianças em tratamento contínuo para clínicas que não tem os profissionais habilitados", afirmou. 

É esperado que cerca de 200 famílias participem da manifestação em Salvador e outras 50 em Feira de Santana.

Outra manifestação foi realizada em setembro deste ano, em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora, no bairro de Nazaré. Na época, as mães já denunciavam que seus filhos chegaram a ser transferidos de clínicas na capital para espaços em cidades como Lauro de Freitas. O coletivo denuncia também a falta de profissionais capacitados para atender as crianças e adolescente. A principal área afetada é a de Terapia Ocupacional [TO] com Integração Sensorial.  Segundo o coletivo, as clínicas para as quais seus filhos estão sendo transferidos não têm terapeutas capacitados na modalidade, mas trabalham com a abordagem sem o devido conhecimento.