Cidade
Salvador registra cinco afogamentos fatais no ano, todos em trecho de atuação da Salvamar
No ano passado, as praias de Piatã, Itapuã e Stella Maris registraram o maior número de casos de afogamento
Foto: Bruno Concha/Secom PMS
Na última quinta-feira (4), após sair da escola, o adolescente Ícaro Silva, de 16 anos, morreu afogado no mar da Praia da Paciência, no Rio Vermelho, enquanto aproveitava a praia com um colega do colégio. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte pelo Corpo de Bombeiros. O caso ainda não está no levantamento obtido pelo Metro1, que aponta cinco afogamentos fatais registrados nas praias da cidade neste ano até o final de setembro. O que chama atenção nesses outros registros é que todos aconteceram dentro da área de responsabilidade da Salvamar.
O atendimento às praias de Salvador é feito por uma divisão entre a prefeitura e o governo do estado, por meio da Salvamar e do Corpo de Bombeiros, respectivamente. De Amaralina até o Porto da Barra, a responsabilidade é dos bombeiros. Já as praias entre Jardim de Alah e Ipitanga são da Salvamar, foi nesta extensão o registro dos cinco afogamentos que aconteceram até o dia 25 de setembro. No ano passado, dos 10 casos registrados, 8 também foram nessas praias.
No ano passado, as praias de Piatã, Itapuã e Stella Maris registraram o maior número de casos de afogamento, de acordo com a Salvamar. A corporação também informou que bandeiras de sinalização são colocadas nos trechos mais perigosos, mas, em algumas ocasiões, ocorrem atos de vandalismo, deixando esses locais sem sinalização. Embora o número de afogamentos tenha diminuído em relação ao ano anterior, o efetivo que coordena quase 30 km de extensão na orla, ainda enfrenta dificuldades para evitar essas tragédias em locais com casos recorrentes.
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