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"Acervo está preservado", garante diretora do Museu de Arte Sacra da Ufba após fechamento por problemas na infraestrutura

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"Acervo está preservado", garante diretora do Museu de Arte Sacra da Ufba após fechamento por problemas na infraestrutura

A diretora do Museu de Arte Sacra (MAS) ainda afirmou que obras passaram por restauração

"Acervo está preservado", garante diretora do Museu de Arte Sacra da Ufba após fechamento por problemas na infraestrutura

Foto: Divulgação

Por: Labelle Fernanda no dia 15 de agosto de 2024 às 11:53

Atualizado: no dia 15 de agosto de 2024 às 13:33

O Museu de Arte Sacra (MAS) da Ufba (Universidade Federal da Bahia) completou 65 anos no último sábado (10), data em que foi anunciada também que o espaço seria fechado por conta de problemas na infraestrutura. No entanto, o acervo, considerado o maior da arte barroca da América Latina, segue preservado.

Segundo comunicado da reitoria da universidade, o fechamento do espaço foi necessário em razão dos riscos principalmente nas instalações elétricas e nos telhados, que ameaçam a segurança do local e de seu patrimônio artístico. No comunicado, o reitor Paulo Miguez relaciona a situação para o custeio da recuperação do Museu. O fechamento foi uma "forma de prevenção de uma catástrofe semelhante à do incêndio no Museu Nacional, vinculado à UFRJ, que ocasionou perdas imensuráveis e irreparáveis ao patrimônio histórico do país". 

Ao Metro1, a diretora do MAS, Maria Herminia Olivera Hernández, revelou que o espaço já está passando por obras emergenciais feitas pela própria universidade. "Os próximos passos serão destinados à realização, conclusão dos projetos e a execução das obras, que envolvem inicialmente os apoios da Prefeitura Municipal de Salvador e Governo do Estado da Bahia. Esperamos que outras instituições públicas e privadas se somem ao esforço de restaurar este valioso patrimônio cultural", disse.

Sobre o acervo, Herminia garantiu que ele está "em local seguro e com sua integridade física totalmente preservada”. Nesse período de fechamento, serão realizadas “ações de pesquisa, conservação e restauração no acervo que estava em exposição”. 

O museu recebia cerca de 300 pessoas por mês e é reconhecido como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938, além de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1985. Ainda não há previsão de reabertura.