Cidade
Após lei das sacolas plásticas, cerca de 14 mi de unidades deixaram de ser consumidas em Salvador
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cerca de 1,5 milhão de sacolas são distribuídas por hora no país
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Com lei municipal proibindo a distribuição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais, cerca de 14 milhões de unidades das embalagens deixaram de ser consumidas em Salvador. O objetivo da medida é reduzir os danos ao meio ambiente.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), cerca de 1,5 milhão de sacolas são distribuídas por hora no país. O plástico é um material sintético com uma variedade de aplicações, porém o descarte inadequado o torna um dos principais poluentes dos oceanos e uma ameaça à biodiversidade aquática.
Ana Paula Monção, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), a lei que passou a vigorar no dia 12 de maio em Salvador ajuda a formar esse senso coletivo de que as ações cotidianas estão também diretamente relacionadas aos problemas ambientais e tragédias climáticas que o Brasil e outros lugares do mundo vivem nos dias de hoje.
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), defende que estabelecimentos comerciais devem fornecer, gratuitamente, alternativas às sacolas plásticas. O vereador é autor do projeto e trata como “gananciosa” a cobrança por sacolas alternativas. Muniz confirmou ao Metro1 que o texto será aprimorado para que o consumidor não acabe sendo prejudicado.
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