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Associação dos Arquivistas condena transferência da Secult para prédio do Arquivo Público Municipal

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Associação dos Arquivistas condena transferência da Secult para prédio do Arquivo Público Municipal

Em resposta, a secretaria disse que recebeu parecer favorável do Comitê do PRODETUR e da Procuradoria do Município e Representantes do BID, já que o uso de menos de 20% do espaço não resultaria em um reflexo negativo no funcionamento original do prédio

Associação dos Arquivistas condena transferência da Secult para prédio do Arquivo Público Municipal

Foto: Bruno Concha/Secom

Por: Metro1 no dia 05 de julho de 2023 às 18:55

Atualizado: no dia 05 de julho de 2023 às 19:05

A Associação dos Arquivistas da Bahia (AABA) emitiu uma nota de repúdio à transferência das instalações da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) para o prédio que abrigará o novo Arquivo Público Municipal de Salvador, localizado no bairro do Comércio, em Salvador. Assinada pela presidente da associação, Érica Carolina Serrano Borges, a nota foi publicada nesta terça-feira (4).

No texto, a AABA solicitou que a prefeitura e a Secult se manifestem sobre quais fatores motivaram a transferência, “ação que altera a natureza inicial do projeto de construção do Arquivo Público de Salvador”. Segundo a nota, a mudança comprometeria a capacidade de armazenamento do acervo e resultaria na necessidade de reorganização das atividades no espaço.

Em resposta, a Secult explicou que a transferência é necessária para ela e para a Saltur, porque é preciso ampliar o ambiente de trabalho para os colaboradores e operações de ambas as secretarias. O órgão também justificou, nesta quarta (5), que a escolha do prédio onde fica situado o Arquivo Público Municipal foi feita após análise do local, que é oportuno “para otimização do uso desse mesmo espaço”.

A secretaria afirmou que recebeu o parecer favorável do Comitê do PRODETUR e da Procuradoria do Município e Representantes do BID, ambos consideraram que o uso de menos de 20% do espaço do prédio não resultaria em um reflexo negativo no funcionamento original do prédio. Outro argumento utilizado pelo órgão foi que a mudança também seria uma oportunidade de colocar o Arquivo Público Municipal como ponto central da gestão cultural de Salvador.