
Cidade
Rodoviários planejam para próximo domingo paralisação de 24 horas dos ônibus em Salvador
Paralisação geral foi anunciada pela categoria para acontecer neste domingo (7)

Foto: Hugo Freitas
A paralisação geral de 24 horas dos rodoviários deve acontecer neste domingo (7), caso as reivindicações da categoria não sejam cumpridas. Dentre as pautas levantadas, estão o reajuste salarial, o fim da compensação de horas extras e manutenção dos postos de trabalho dos cobradores.
"A ideia é que a situação dos rodoviários seja resolvida. Não só da campanha salarial mas que o prefeito [Bruno Reis, do União] cumpra sua palavra quanto a questão da CSN (Concessionária Salvador Norte)", diz Tiago Ferreira (PT), dirigente sindical e vereador de Salvador, Tiago Ferreira, em entrevista ao Metro1. Após a falência da empresa, o valor da venda das garagens pagaria a rescisão dos trabalhadores, o que não foi feito. A categoria pede a desapropriação destes terrenos.
Reivindicações
Para o reajuste salarial, o sindicato pede que o prefeito Bruno Reis se reúna com as empresas e medie o conflito. “Os empresários falaram que não têm condição nenhuma de fazer o reajuste e alegam não ter condição de pagar hora extra ou contratar mais pessoas para suprir a necessidade”, diz Tiago.
A categoria afirma estar aguardando intervenção do prefeito de Salvador também na demanda dos trabalhadores da CSN, para que a promessa de resolução da situação seja cumprida, que já se arrasta há dois anos. "A gente só vê ele fazendo críticas. O momento que a gente chama para conversar o diálogo não avança", critica.
“A outra questão é a compensação de horas. As empresas colocaram 2 horas a mais por dia na jornada de 7h”, explica ele. A empresa tem até seis meses para dar folga ao trabalhador. O que acontece é que os trabalhadores não tinham controle desse banco de horas e não tem como reivindicar, de acordo com o sindicalista.
Na manhã desta quinta (4), a direção do Sindicato organizou duas assembleias nas maiores garagens do sistema urbano (Plataforma G1 e OT Trans G1) para conversar com os trabalhadores sobre o impasse nas negociações. Na reunião, a categoria aprovou a realização de uma nova assembleia para a próxima quinta-feira (11), na estação da Lapa, para que, caso não haja uma proposta contemplativa, os trabalhadores entrem em estado de greve geral por tempo indeterminado.
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