Cidade
Com trechos sem iluminação, ciclistas reclamam de insegurança em ciclovia da CCR na Paralela
CCR informou que a escuridão que predomina em alguns trechos é resultado dos atos de vandalismo e furto de cabos frequentes
Foto: Divulgação/Secom-GovBA
Há mais de um ano, Alessandro Fernandes teme fazer atividades físicas na ciclovia e na pista de caminhada que acompanham a Linha 2 do metrô de Salvador, situada na Avenida Luis Viana Filho, a Paralela, depois que anoitece. Vários pontos dos 12 quilômetros que seguem desde as imediações da Estação Pernambués, no fundo do Hospital Sarah Kubitschek, até a Estação Mussurunga estão sem iluminação.
“É impossível a prática do esporte, vivemos com uma grande insegurança. É absurdo”, declarou ao Metro1. Os trechos considerados mais “críticos” pelos ciclistas por conta da falta de iluminação compreendem a região desde o Shopping Paralela até o bairro de Mussurunga e a parte da via paralela à altura do condomínio Le Parc e à entrada da Avenida São Rafael.
Segundo a CCR Metrô Bahia, concessionária responsável pelo sistema metroviário de Salvador e Laura de Freitas, a escuridão que predomina em alguns trechos é resultado dos atos de vandalismo e furto de cabos frequentes. Há um serviço em curso para que o fornecimento de energia nas regiões seja restabelecido integralmente até o próximo dia 15 - porém, alegou a CCR, desde que novos furtos não ocorram até a data.
A insegurança na região foi debatida na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) no mês passado. No último dia 14, o deputado Hilton Coelho (Psol) protocolou uma indicação ao governador Jerônimo Rodrigues para que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) reforce o policiamento na ciclovia da Avenida Paralela diante do crescimento no número de assaltos na ciclovia.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.