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Segunda-feira, 09 de dezembro de 2024

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Câmara municipal debate regulamentação da comida de rua

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Câmara municipal debate regulamentação da comida de rua

Uma audiência pública foi realizada na manhã desta sexta-feira (19) para tratar da necessidade de regulamentação do comércio de comida de rua em Salvador. O evento, ocorrido no Centro de Cultura da Câmara, contou com a participação de diversos representantes dos segmentos gastronômicos da capital baiana. [Leia mais...]

Câmara municipal debate regulamentação da comida de rua

Foto: Divulgação/Reginaldo Ipê

Por: Matheus Simoni no dia 19 de junho de 2015 às 17:52

Uma audiência pública foi realizada na manhã desta sexta-feira (19) para tratar da necessidade de regulamentação do comércio de comida de rua em Salvador. O evento, ocorrido no Centro de Cultura da Câmara, contou com a participação de diversos representantes dos segmentos gastronômicos da capital baiana.

Foi discutida na audiência a ascensão dos food trucks, veículos automotivos que vendem comida nas ruas. Para a Associação das Baianas de Acarajé (Abam), Rita Santos, a história e a cultura precisam ser devidamente valorizadas. "As baianas de acarajé existem há mais de 300 anos, desde a época das ganhadeiras. É uma tradição de cinco gerações. Foram as primeiras mulheres empreendedoras do país. O empresário está utilizando o poder econômico para ganhar com o acarajé e passar por cima da tradição", declarou Rita.

A vice-presidente da Associação de Food Trucks e Comida de Rua da Bahia, Alessandra Hattori, se defendeu afirmando que há espaço para todos os vendedores de comida nas ruas de Salvador. Ainda de acordo com Hattori, a entidade é a favor da preservação da tradição. "As baianas de acarajé são um patrimônio imaterial da humanidade e precisam ser respeitas. Acredito que, assim como num shopping center, as lojas competem harmonicamente lado a  lado, também podemos ter uma convivência harmônica. Só queremos nos inserir neste contexto", afirmou.

A iniciativa de propor a audiência pública partiu do vereador Gilmar Santiago, que defendeu a necessidade do poder público apoiar aos segmentos que vendem alimentos na cidade. "São atividades que tem um papel determinante para a economia da cidade. É um desafio para o poder público ajudar a organizar essa equação", afirmou o petista.