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Operação Pandemia: MP investiga desvio de verbas em hospital contratado pela prefeitura de Salvador

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Operação Pandemia: MP investiga desvio de verbas em hospital contratado pela prefeitura de Salvador

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete investigados

Operação Pandemia: MP investiga desvio de verbas em hospital contratado pela prefeitura de Salvador

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 14 de dezembro de 2022 às 14:23

O Ministério Público estadual deflagrou na manhã desta quarta-feira (14) a "Operação Pandemia" contra investigados por suposto envolvimento em irregularidades na contratação de pessoa jurídica pelo município de Salvador.  A contratação, realizada em agosto de 2020, foi destinada a atendimentos de pacientes com Covid-19 no Hospital Santa Clara. 

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete investigados, sendo quatro na capital, dois em Lauro de Freitas, três em Feira de Santana e dois em Teixeira de Freitas, na Bahia; dois mandados de busca e apreensão no Município de São João D'Aliança, no estado de Goiás; e um em Brasília. 

Segundo as investigações, a contratação resultou em prejuízo financeiro para Salvador e em desassistência à saúde da população, já que valores destinados à aquisição de insumos e medicamentos foram desviados pela entidade contratada, propiciando o enriquecimento de investigados em detrimento da saúde das pessoas atendidas no hospital e dos profissionais que trabalharam no local.

O contrato, estimado em um total de R$ 18,6 milhões, teve por objeto a prestação de serviços de saúde relacionados ao tratamento ambulatorial e à internação durante a pandemia do coronavírus. O município de Salvador pagou efetivamente à contratada valor superior a R$ 1,5 milhão.  

As pessoas físicas e jurídicas estão sendo investigadas pelo MP pelas práticas de modificação ou pagamento irregular de contrato administrativo, além dos crimes de peculato, associação criminosa, e lavagem de dinheiro. A operação contou com o apoio da Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, coordenada pela Corregedoria-Geral; da Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA) e dos Gaecos do Ministério Público de Goiás (MPGO) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT).