Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Secretário de mobilidade cita integração com metrô para justificar passagem mais cara em Salvador

Cidade

Secretário de mobilidade cita integração com metrô para justificar passagem mais cara em Salvador

Ele ainda explicou que há um desequilíbrio na divisão da tarifa entre metrô e ônibus e ressaltou os investimentos de quase R$ 400 milhões da Prefeitura no sistema

Secretário de mobilidade cita integração com metrô para justificar passagem mais cara em Salvador

Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

Por: Metro1 no dia 06 de junho de 2022 às 18:03

O reajuste tarifário do último sábado (4) deixou Salvador com a passagem de ônibus mais cara do Nordeste: R$ 4,90. O secretário municipal de Mobilidade, Fabrizzio Muller, afirmou nesta segunda-feira (6) que Salvador é uma das poucas cidades em que é possível fazer integração entre ônibus e metrô sem nenhum custo adicional para o usuário. 

Ele ainda explicou que há um desequilíbrio na divisão da tarifa entre metrô e ônibus, voltou a ressaltar os investimentos de quase R$ 400 milhões da Prefeitura no sistema.

“Salvador é uma das poucas capitais que também fazem integração com o metrô sem nenhum custo adicional. Em outras cidades, o valor da passagem pode até ser mais baixo, mas as pessoas precisam pagar um adicional para fazer a integração. Aqui, a pessoa, através do bilhete único, consegue pegar, pelo mesmo valor, dois ônibus e o metrô para fazer o seu deslocamento. Por isso também existe esse valor, que é de integração”, frisou. 

Fabrizzio Muller ainda explicou que há um desequilíbrio na integração entre metrô e ônibus. “O metrô acaba ficando com 61% do valor da tarifa, enquanto o sistema de ônibus fica com R$ 39%. Sendo que o sistema de ônibus tem uma operação mais cara, mais complexa e não conta com isenção do ICMS do combustível, enquanto o metrô conta com isenção do ICMS da energia elétrica. Ou seja, os ônibus alimentam o metrô, mas acabam ficando com uma parcela inferior do valor da tarifa. Há um desequilíbrio muito claro”, reforçou. 

O Metro1 procurou a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) do governo do Estado, responsável pelo Metrô, para comentar as declarações de Fabrício Muller e aguarda retorno.