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Festival Literário Nacional 2022 terá "protagonismo de Cajazeiras", diz coordenador

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Festival Literário Nacional 2022 terá "protagonismo de Cajazeiras", diz coordenador

Evento terá participação de artistas e escritores como Baco Exú do Blues, Afrocidade e Itamar Vieira Júnior -

Festival Literário Nacional 2022 terá "protagonismo de Cajazeiras", diz coordenador

Foto: Reprodução

Por: Adele Robichez no dia 30 de maio de 2022 às 17:37

O Festival Literário Nacional (Flin), realizado pelo Governo da Bahia, acontecerá no bairro de Cajazeiras, entre os dias 9 e 11 de junho deste ano. Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metropole, o coordenador geral da iniciativa Tom Correia explicou que o local foi escolhido com a proposta de "deslocar para a periferia o que se encontra no centro".

A segunda edição do festival baiano trará artistas como Baco Exú do Blues na abertura e será encerrada com a apresentação da banda Afrocidade. Também estarão presentes escritores como o filho de Cajazeiras, Itamar Vieira Júnior, autor do sucesso "Torto Arado". O protagonismo, porém, será dos jovens da periferia, revela Correia.

"A gente quer ressignificar o termo 'periferia', sem ser pejorativo, como geralmente", explica o coordenador. "Queremos deslocar do centro o acesso a artistas, escritores… e temos o olhar muito voltado para o jovem: o que ele gosta, o que produz de arte? A que gente que não tem acesso a eles, na verdade. E Cajazeiras tem sido uma descoberta, porque 'Cajacity' é um pais: mais de 600 mil habitantes", diz.

O festival terá uma mesa dos artistas de Cajazeiras, assim como outras com protagonistmo LGBT, indígena, entre outros. Serão quatro espaços, com programaçõe intensas, das 9h às 19h. "Dessa vez a gente vai poder proporcionar um protagonismo mais consistente de Cajazeiras, vai ter uma mesa só de 'Cajacity'. Wendel Muniz, criador do 'BBB de Cajazeiras' é um dos convidades. As pessoas querem se ver no Flin", revela.

"O momento que a gente vive é terrivel, a gente precisa desse respiro. É com esse entusiasmo que a gente acredita que é possível. Há um movimento, um borogodó diferente. O entusiamo talvez seja do próprio evento, da própria proposta do Flin", declara Correia.