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Cidade
Pierre comemora volta do Afrodisíaco e lembra dificuldades financeiras
Falando das mudanças na carreira, o cantor Pierre Onassis comentou a retomada do grupo Afrodisíaco, após 10 anos de recesso, em entrevista à Rádio Metrópole durante o segundo dia de Carnaval, na última quinta-feira (5). [Leia mais...]
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Foto: Reprodução/Igreja Vida Plena
Falando das mudanças na carreira, o cantor Pierre Onassis comentou a retomada do grupo Afrodisíaco, após 10 anos de recesso, em entrevista à Rádio Metrópole durante o segundo dia de Carnaval, na última quinta-feira (5). “A gente percebe a receptividade, o saudosismo do momento que o Afrodisíaco viveu, do momento da música baiana. E, o que acontece na música baiana atualmente é uma preocupação de todos, e cabe a cada um dar a sua parcela para inovar, fortalecer e sobretudo, manter essa força da música baiana”, afirmou.
A polêmica da sua saída do grupo após se converter a igreja evangélica não ficou de fora da conversa. Segundo Pierre, a decisão de deixar o Afrodisíaco veio após os primeiros contatos com a igreja. “A mudança, como tudo que acontece na nossa vida, ela vem sem a gente esperar, é coisa espiritual mesmo (...) a religião não veio até mim, o que veio até mim foi a fé, que até então, eu não conhecia. É obvio que tudo veio através de um convite, alguém me falou sobre essa mudança, desse renovo, das mudanças enquanto família e essas coisas foram despertadas em mim um dia. O amor de Deus entrou na minha casa e mudou os meus conceitos (...) embora o Afrodisíaco estivesse no auge do sucesso, realizado musicalmente, mas algumas coisas precisavam se encaixar e eu resolvi me afastar um pouco e absorver um pouco mais dessa palavra”, explicou.
Apesar de reafirmar a ligação com o lado religioso, Pierre assumiu que questões financeiras tiveram participação no seu retorno ao grupo em 2015. “Só que é uma dificuldade muito grande conseguir patrocínio [para música gospel]. Mas a própria bíblia diz que a gente precisa se esforçar, eu sou um trabalhador e tenho o dom de Deus e preciso desenvolve-lo. Eu continuo hoje frequentando a igreja, cultuando ao senhor mas eu disse: ‘senhor, eu preciso sustentar a minha casa’ e eu não tenho nenhuma dificuldade de falar sobre isso, é melhor assim do que roubando”, explicou.
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