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"No Carnaval o desejo é sem barreiras”, observa Regina Navarro Lins

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"No Carnaval o desejo é sem barreiras”, observa Regina Navarro Lins

O Carnaval e o efeito que as festas causam nos casais foram comentados pela psicanalista, sexóloga e comentarista da Rádio Metrópole, Regina Navarro Lins nesta quinta-feira (4). [Leia mais...]

"No Carnaval o desejo é sem barreiras”, observa Regina Navarro Lins

Foto: Reprodução/Correio

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 04 de fevereiro de 2016 às 08:41

O Carnaval e o efeito que as festas causam nos casais foram comentados pela psicanalista, sexóloga e comentarista da Rádio Metrópole, Regina Navarro Lins nesta quinta-feira (4). “No Carnaval você percebe que tem algo pairando no ar, que a gente só observa nesses dias, para onde vai o medo do sexo que o ano todo impõe seus valores? No Carnaval o desejo é sem barreiras, ninguém leva nada a mal, o desejo de beijar, fazer sexo, e acho que tudo no Carnaval tem que ser com muita urgência, pois tudo acaba na quarta de cinzas”, avaliou.

Apesar da necessidade do imediatismo, Regina lembrou que é preciso aproveitar a festa e a liberdade que ela traz com responsabilidade. "Eu acho que é por aí, ninguém pode esquecer de levar a camisinha. Eu já vi mulheres dizerem que depois que passa fica a sensação de vazio, essas pessoas que fazem sexo casual, mas isso não tem a ver com o sexo. A sensação de vazio tem a ver porque as pessoas esperam muito mais, esperam o cara ligar, procurar”, afirmou.

Defensora do amor livre, que vai de encontro com o conceito de amor romântico, Regina Navarro, que também é comentarista do programa Amor e Sexo, da Rede Globo, avaliou ainda a mudança da mentalidade dos casais em relação ao sexo. “A mudança não acontece ao mesmo tempo, é gradual. Mas carnaval é um período de trégua, a manutenção do amor idealizado, depois a coisas começam a se encaixar normalmente. É como se se abrisse uma comporta, os desejos vão saindo, então, hoje a gente assiste a uma mudança nos padrões dos relacionamentos, o poliamor, sexo a três, isso contribui na forma das pessoas viverem”, concluiu.