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Franquia mineira entra na Justiça contra sorveteria na Barra por copiar cardápio, cores e adaptar nome

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Franquia mineira entra na Justiça contra sorveteria na Barra por copiar cardápio, cores e adaptar nome

Além da acusação de plágio, a sorveteria Ki Putaria se envolveu em outra polêmica após os moradores da Rua Barão de Itapoan, na Barra. pediram a retirada do estabelecimento por ofender "um espaço com muitas crianças e idosos"

Franquia mineira entra na Justiça contra sorveteria na Barra por copiar cardápio, cores e adaptar nome

Foto: Metropress

Por: André Uzêda no dia 07 de março de 2022 às 15:42

Os donos sorveteria La Putaria ingressaram com uma ação na Justiça de Minas Gerais contra o empresário português Fernando Pinheiro, propietário da empresa Ki Putaria, com sede na Barra, em Salvador.

O objeto da ação é uma acusação de plágio por, segundo os proprietários, o estabelecimento baiano copiar o cardápio, as cores e usar um nome adaptado do empreendimento mineiro. "Cada um tem a liberdade para tocar seu negócio da forma que entender. O problema é que eles copiaram tudo. É tudo igual", diz Juliana Lopes, 26 anos.

Ao lado do namorado, Robson Kraner, eles tocam a sorveteria há um mês, após adquirirem os direitos de uma empresa com sede em Lisboa, em Portugal. "Nossos próprios clientes que avisaram que tinha aberto uma empresa na Bahia muito parecida com a nossa. Acharam incialmente que era uma filial Aí, fomos ver e percebemos que era uma cópia fiel. Tudo muito parecido", diz Juliana. 

"Tentamos contato com o proprietário de todas as formas. Ligamos, mandamos e-mail e mensagem nas redes sociais. Ele visualizava, mas não respondia. Nosso único caminho foi acionar judicialmente", completa.

Além da acusação de plágio, a sorveteria Ki Putaria se envolveu em outra polêmica após os moradores da Rua Barão de Itapoan, na Barra, pedirem a retirada do estabelecimento por ofender "um espaço com muitas crianças e idosos". Eles criticam a fachada por expor material de explícito cunho sexual e também pelo estabelecimento vender produtos em formato de pênis e vaginas.

Procutado pelo Metro1 para falar sobre a crítica dos moradores da Barra, na última sexta-feira (4), Pinheiro disse que não comenta este assunto e apenas seu advogado responde por isso. Nesta segunda, ao ser procurado para comentar as acusações de plágio, Pinheiro não foi encontrado pela reportagem.