Cidade
Defensorias questionam prefeitura de Salvador por burocracia na vacinação de crianças
Está sendo exigida cópia de documentos pessoais da criança e do responsável como condição para a imunização do público infantil contra a Covid-19
Foto: Bruno Concha/Secom PMS
Em ação conjunta, a Defensoria Pública União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado da Bahia pedem esclarecimentos da Prefeitura de Salvador e da Secretaria Municipal de Saúde sobre a exigência de apresentação de cópia de documentos pessoais da criança e do responsável como condição para a imunização do público infantil contra a Covid-19. A condicionante estaria sendo exigida pela equipe de vacinação instalada no Parque da Cidade. O Metro1 abordou o problema em uma matéria publicada nesta segunda-feira (17).
Fernanda Uzêda, de 32 anos, mãe de um menino de 11, não levou as cópias dos documentos dela e da criança e por isso o filho não recebeu a vacina. Desempregada, a mãe explicou que não tinha dinheiro para tirar as cópias.
Segundo o ofício enviado nesta segunda-feira (17) pelas defensorias, a apresentação de cópia de documentos como condição para a aplicação da vacina “parece desconsiderar a realidade social de boa parte do público-alvo e burocratizar o acesso à vacina”. Por isso, além do pedido de esclarecimentos, os defensores recomendam que a Prefeitura e a Secretaria garantam os recursos necessários para viabilizar a extração de cópias em todos os pontos de vacinação.
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