Cidade
"Para a rua ninguém vai", diz líder dos caminhoneiros sobre baixa adesão do movimento na Bahia
Categoria estendeu faixas no Porto de Salvador, mas manifestação é fraca até o momento
Foto: Metropress
Cerca de 40 caminhoneiros estão no Porto de Salvador, na Cidade Baixa, na manhã desta segunda-feira (1º), contra a alta dos combustíveis. Uma das lideranças do grupo, Jorge Carlos afirma que o movimento esvaziado é pacífico, "sem muita agonia". Ainda assim, a intenção é chamar a atenção para correção dos valores da gasolina e óleo diesel. Os trabalhadores estão paralisados desde a noite de sábado. Aqueles que trabalham com alimentos perecíveis, contudo, continuam realizando fretes.
Segundo Jorge, há uma negociação com empresários de Salvador e Região Metropolitana (RMS). Ao Metro1, ele critica a baixa adesão de outros transportadores e afirma que não há bloqueio nas estradas. "Infelizmente, a população pouco participa. Alguns fazem crítica, outros apoiam, mas ir para a rua ninguém vai", diz, ao ressaltar que o ato é local e sem ligação direta com pautas nacionais.
Jorge explica que a categoria pretende realizar uma reunião geral em fevereiro de 2022. "A pauta nacional é muito maior, são muitos pleitos. Aqui, hoje, estamos reivindicando o nosso. Por isso é necessária a participação de outros transportadores autônomos mas a maioria tenta quebrar a corrente". No local, a categoria utiliza faixas com pedidos de socorro.
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