Cidade
Segunda maior do planeta, Baía de Todos-os-Santos completa 520 anos de batizada
Museu secular, baía se formou a partir da divisão da América do Sul com a África
Foto: Divulgação/Setur
Em algum momento da história, a Baía de Todos-os-Santos foi maior em dimensões geográficas. O grande museu subaquático natural, com presença de naufrágios seculares, completa 520 anos nesta segunda-feira (1º). Não à toa, sua profundidade esconde navios holandeses, portugueses, espanhóis, ingleses e franceses. A Baía se formou a partir da divisão da América do Sul com a África, a partir do avanço do mar. Há controvérsias sobre ser a maior do Brasil e segunda maior do planeta, mas dada a grandiosidade histórica, pouco importa. É que especialistas defendem que a da Bahia fica atrás da Baía de São Marcos, no Maranhão.
Por 200 anos, foi o principal porto do hemisfério sul e, portanto, disputado pelas maiores potências da época em cenário de guerra e batalhas de comércio. Estende-se por 233 quilômetros quadrados, com profundidade que pode chegar a 70 metros. Os navios afundados encontram-se colonizados, e formam um recife artificial - tombado pelo pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), sob a proteção da Marinha do Brasil.
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