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Vídeo mostra policiais da Rondesp executando homem rendido; PM diz que reagiu a ataques

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Vídeo mostra policiais da Rondesp executando homem rendido; PM diz que reagiu a ataques

Situação ocorreu na região do Calafate, em Salvador, nesta quarta-feira (20)

Vídeo mostra policiais da Rondesp executando homem rendido; PM diz que reagiu a ataques

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 21 de outubro de 2021 às 16:07

Um vídeo gravado por moradores mostra policiais militares atirando diversas vezes em direção a um homem rendido, que encontrava-se com as mãos para cima, e morreu na região do Calafate, na Avenida San Martin, em Salvador. Questionada, a Polícia Militar relatou uma versão dos fatos divergente dos indicados pelas imagens.

No vídeo, a vítima aparece saindo de um carro branco, com os braços estendidos para cima. Os agentes, então, atiram na cabeça do homem, que cai no chão. No solo, ele é alvo de mais uma série de disparos de arma de fogo. É possível ver uma poça de sangue no local onde ele é morto.

Em resposta, a PM informou que “o indivíduo que estava sendo abordado realizou movimento de saque de arma de fogo da cintura, quando houve reação policial com disparos de defesa contra o agressor, que caiu ao solo atirando”. A nota informa que ele era suspeito de roubo de veículos e estava acompanhado de outro homem, que também morreu na ação.

No mesmo comunicado, a polícia contou que os agentes da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/ Rondesp BTS deram ordem de parada ao veículo modelo Classic, de cor branca, que surgiu em alta velocidade na direção das guarnições. A ordem não foi cumprida e os suspeitos teriam efetuado disparos contra os policiais, que reagiram, fazendo o carro bater em um poste na rua.

Na versão da PM, após a batida, o homem que aparece no vídeo sendo executado “tentou fugir saindo pela janela do veículo, quando foi abordado pelos PMs. Nesse momento, um grupo armado que se encontrava no morro próximo ao local da ocorrência, passou a efetuar disparos contra os policiais, quando foi necessário dispersar e revidar as agressões”.