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Promotora fala de dívida do Mercado Modelo: “Houve uma gestão desastrosa”

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Promotora fala de dívida do Mercado Modelo: “Houve uma gestão desastrosa”

A promotora de Justiça do Ministério Público, Rita Tourinho falou, nesta quarta-feira (20), em entrevista a Rádio Metrópole, sobre a atual situação do Mercado Modelo, que deverá ser administrado pela Prefeitura de Salvador, a partir do mês de Março. Segundo Tourinho, desde 2015 o ponto turístico sofre com má gestão. [Leia mais...]

Promotora fala de dívida do Mercado Modelo: “Houve uma gestão desastrosa”

Foto: Reprodução / Sailko

Por: Paloma Andrade no dia 20 de janeiro de 2016 às 10:06

A promotora de Justiça do Ministério Público, Rita Tourinho falou, nesta quarta-feira (20), em entrevista a Rádio Metrópole, sobre a atual situação do Mercado Modelo, que deverá ser administrado pela Prefeitura de Salvador, a partir do mês de Março. Segundo Tourinho, desde 2015 o ponto turístico sofre com má gestão. 

“Tudo começou no ano passado quando fomos procurados pela própria Associação do Mercado Modelo, que informou que já estava com débitos altíssimos por falta de pagamentos dos permissionários e tivemos conhecimento gestão teria sido transferida até de forma irregular para associação. A partir daí entramos em contato através de Rosemma [Maluf] e estamos trabalhando pra que o Município assuma novamente o Mercado Modelo e que sejam renovados os Termos de Permissão”. 

A promotora afirmou, ainda, que o débito do Mercado gira em torno de R$ 1 milhão e 200 mil reais. “Houve uma gestão, talvez desastrosa, como não havia essa presença do Município [...] Como houve negligência, estamos tentando intermediar no sentido de fazer o cálculo desses débitos e isso será rateado por todos os permissionários”, explicou. 

Na ocasião, Rita Tourinho negou que tenha ocorrido um possível desvio de dinheiro na gestão do local. “Fazemos reuniões constantes, é importante que haja participação do Município porque é um espaço de importância para o município. O que percebemos é que ele [Mercado Modelo] não estava sendo gerido, havia um descaso na ocupação do espaço e até questão de higiene”, relatou a promotora.