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Prefeito cita risco de terceira onda e critica ritmo da vacinação em Salvador

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Prefeito cita risco de terceira onda e critica ritmo da vacinação em Salvador

"Há um risco, sim, de passarmos por uma terceira onda. O mundo passou por uma terceira onda", disse Bruno Reis, em coletiva de imprensa

Prefeito cita risco de terceira onda e critica ritmo da vacinação em Salvador

Foto: Betto Jr. / Secom

Por: Juliana Rodrigues no dia 17 de maio de 2021 às 12:02

Na manhã desta segunda-feira (17), durante a inauguração do novo Terminal da Barroquinha, em Salvador, o prefeito Bruno Reis (DEM) falou sobre a situação da Covid-19 na capital baiana e reforçou a necessidade de manter os cuidados para evitar uma terceira onda. Segundo o chefe do Executivo municipal, os números "aumentaram de forma expressiva" durante o final de semana.

"Amanhecemos com 79% de ocupação dos leitos de UTI. Na sexta tínhamos apenas um paciente aguardando regulação, amanhecemos hoje com 12. Há um número crescente de pacientes aguardando leitos de enfermaria, são 16. Esse número tem aumentado bastante. Precisamos cada vez mais nos cuidar. Nós tomamos as decisões sempre acertadas em Salvador, por mais duras que elas fossem. Também tivemos a coragem de reabrir a economia e as atividades. Faço um apelo para que nós não tenhamos que adotar novas medidas de isolamento. Precisamos nos cuidar. Há um risco, sim, de passarmos por uma terceira onda. O mundo passou por uma terceira onda", disse, acrescentando que a prefeitura está aplicando na Saúde "praticamente todo o orçamento de outras ações".

O prefeito ainda criticou publicamente a demora no retorno das aulas da rede pública municipal de ensino. Segundo ele, "infelizmente, apenas 15% dos professores apareceram e apenas 2% dos alunos foram às escolas", ao contrário da rede privada, na qual "a adesão é de praticamente 100%". Bruno prometeu se reunir com a APLB, sindicato da categoria, para negociar uma forma de retorno.

Outro ponto abordado pelo prefeito foi a defesa do retorno da vacinação por faixa etária na capital baiana. Para ele, trata-se do critério mais democrático, capaz também de agilizar o processo de imunização. "Sempre defendi isso, para que todos tenham a perspectiva clara de quando serão vacinados. Esperamos convencer os demais secretários e o governo do estado. Tenho certeza que isso vai facilitar muito o trabalho da prefeitura. Hoje perdemos mais tempo conferindo se a pessoa tem o direito de receber a vacina do que aplicando a vacina", afirmou. Ainda segundo o gestor da capital baiana, a restrição de públicos dificulta que Salvador avance na vacinação. "Deveríamos vacinar 20 mil pessoas por dia", avaliou.