Cidade
Reunião entre sindicatos termina sem acordo e professores das escolas privadas podem entrar em greve
Categoria realiza assembleia na próxima segunda-feira (17) e colocará em votação se deflagra ou não a greve. Professores querem voltar às salas de aula após 2ª dose da vacina
Foto: Reprodução
A reunião entre os sindicatos dos professores e dos donos das escolas particulares terminou sem acordo na tarde desta quinta-feira (13). Professores fazem assembleia virtual na próxima segunda-feira (17) e colocam em votação para a categoria a deflagração da greve. Enquanto os professores querem o retorno após a segunda dose da vacina, o Sindicato das Escolas Particulares da Bahia (Sinepe-Ba) não abre mão da manutenção das aulas presenciais.
Segundo Alysson Mustafá, coordenador geral do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA), o Sinepe está sendo irredutível. “Nós pedimos para adiar o retorno das aulas e propusemos a possibilidade de modificar o período de férias dos professores, mas o Sinepe não aceitou”, relata Mustafá. Ele acrescentou que a direção do Sinpro está aberta a discutir o retorno antes da aplicação da segunda dose, marcada para agosto.
O coordenador do Sinpro ressalta que ainda não é o momento mais seguro para o retorno, lembrando os casos recentes de infeção por coronavírus entre alunos, a exemplo do ocorrido no Colégio Antônio Vieira. "As próprias escolas não estão seguras em relação ao retorno. Segundo o dado apresentado pelo Sinepe, apenas 40% delas retornaram com aulas presenciais. Queremos voltar em uma situação melhor para todos", afirma.
Sobre a proposta da mudança do período de férias dos professores, o diretor do Sinepe-Ba, Jorge Coelho, disse que a medida pode desalinhar os calendários das diversas escolas. “O Sinepe apenas propõe o calendário, mas não determina. A antecipação das férias poderia tornar o calendário confuso”, diz.
Jorge Coelho disse que terá uma reunião na próxima terça-feira com os filiados ao Sinepe e em seguida vai marcar uma nova reunião com os professores.
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