Cidade
Com calendário de vacinação de professores, movimento pressiona retorno das aulas em Salvador
"Não tem como aguardar a comunidade escolar inteira se vacinar" afirma Larissa Sadigursky
Foto: Betto Jr / Secom
Com o anúncio da vacinação dos profissionais da educação, a representante do movimento volta às aulas de Salvador, Larissa Sadigursky, defende a reabertura presencial das escolas já nos próximos dias.
A médica pneumologista cita que diversos países do mundo e outros estados do Brasil, como São Paulo, retomaram as aulas mesmo sem iniciar a imunização dos profissionais. "Aqui é uma premissa da Prefeitura e do Governo do Estado que se inicie a vacinação para que as aulas sejam retomadas? OK. Mas não tem como aguardar a comunidade escolar inteira se vacinar", afirma ao explicar que crianças e adolescentes ainda não podem ser imunizados.
Sadigursky se manifesta ainda contra a abertura de outras atividades essenciais antes das escolas. "Até anteontem estavam sendo autorizados eventos com cinquenta pessoas. Isso é um absurdo sem precedentes que a gente vive. Não tem nenhuma justificativa técnica que permita permanecer com as escolas fechadas".
Segundo a representante, pesquisas indicam que escolas abertas não pioram os números da pandemia e não aumenta o número de mortes. "Então, escolas abertas, com protocolos de segurança sendo respeitados, mostraram-se seguras em diversos lugares do mundo. E a gente tem confiança de que na Bahia também seja assim".
Em São Paulo, no entanto, as escolas particulares decidiram que, mesmo se forem autorizadas pela prefeitura a retomar as aulas presenciais, vão continuar com o ensino remoto por ao menos mais uma semana.
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