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Carnaval
Carnaval de Salvador conta com oito circuitos oficiais
O melhor carnaval do planeta é composto por oito circuitos com atrações que atendem a diversos públicos
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Foto: Jailton Suzart/Ag Haack
Os circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande) apesar de serem os mais famosos, não são os únicos do Carnaval de Salvador. Para quem não sabe, o melhor carnaval do planeta é composto por oito circuitos com atrações que atendem a diversos públicos.
Circuito Mestre Bimba:
O circuito tornou-se um oficial em 2016, mas desde 2004 já recebiam desfiles de blocos de afoxé, samba, travestidos e capoeira. A oficialização foi uma homenagem a Manoel dos Reis Machado, o criador da capoeira regional, que morreu em 1974, aos 73 anos. Localizado no Nordeste de Amaralina, o circuito tem cerca de um quilômetro e vai da rua do Norte à rua do Sítio Caruano.
Circuito Batatinha
Os primeiros gritos carnavalescos foram dados neste circuito, ainda no século XVIII, e um dos objetivos é resgatar a cultura e tradição. Sem trios elétricos, este é um Carnaval ao som de fanfarras, blocos, marchinhas e pequenos grupos que se concentram no local. O nome do circuito homenageia o cantor e compositor baiano Oscar da Penha, mais conhecido como Batatinha, considerado um dos maiores nomes do samba da Bahia, e que morreu em 1997, aos 72 anos. Localizado no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador, o circuito tem cerca de 1,6km, começa na praça Castro Alves e passa pela Praça da Sé, Terreiro de Jesus e termina no Largo do Pelourinho.
Circuito Sérgio Bezerra
Com desfiles de bandas de chão, blocos de sopro e de percussão, o circuito Sérgio Bezerra foi oficializado em 2013. Seu nome é uma homenagem ao dono do bar e bloco Habeas Corpus, que é uma das fanfarras mais tradicionais da quarta-feira, véspera de carnaval. Tem cerca de 4 km.de extensão e é conhecido também como circuito invertido. Começa na Ondina, na altura do Clube Espanhol, e segue em direção ao Farol da Barra, na Avenida Oceânica.
Circuito Mãe Hilda Jitolu
Circuito percorrido pelo Ilê Aiyê há 50 anos, o bloco afro do Brasil é o mais antigo do Brasil, mas só foi oficializado em 2021. Homenageia Mãe Hilda Jitolu, ialorixá do Acé Jitolu, terreiro de candomblé de tradição jêje savalu. Mãe Hilda foi a guia espiritual do Ilê, considerada uma das mais importantes lideranças religiosas do país, que morreu em 2009 aos 86 anos. Localizado na rua Direta do Curuzu, tem cerca de um quilômetro.
Circuito Riachão
Historicamente percorrido pelo bloco Mudança do Garcia, mas oficializado apenas em 2015. Homenageia o sambista Clementino Rodrigues, que nasceu no mesmo bairro, em 1921, e morreu em 2020, aos 98 anos. O circuito tem cerca de um quilômetro e vai do Garcia até a passarela Nelson Maleiro, no Campo Grande.
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