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‘Ridículo’ diz Marcelo D2 após Eduardo Bolsonaro relacionar fritar hambúrguer e indicação para embaixada 

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‘Ridículo’ diz Marcelo D2 após Eduardo Bolsonaro relacionar fritar hambúrguer e indicação para embaixada 

Também em entrevista à Rádio Metrópole, o artista disse que a proibição da maconha é “hipocrisia do caramba”

‘Ridículo’ diz Marcelo D2 após Eduardo Bolsonaro relacionar fritar hambúrguer e indicação para embaixada 

Foto: Na Moral Produções / Divulgação

Por: Adelia Felix no dia 12 de julho de 2019 às 18:58

O rapper e vocalista da Planet Hemp, Marcelo D2, criticou a declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que tentou defender sua indicação à Embaixada do Brasil nos EUA, declarando que já fez intercâmbio e que chegou a fritar muito hambúrguer em meio ao frio.

“Chega a ser meio ridículo. As pessoas estão votando pior do que votaram. A gente tem que repensar muito o que a gente quer para o futuro”, disse o artista brasileiro em entrevista à Rádio Metrópole, durante o programa Jornal da Cidade, nesta sexta-feira (12).

Na conversa, D2 também disse que não quer “agradar essa elite, essa classe privilegiada, que não quer abrir mão de seus privilégios”.

Ainda em entrevista, o rapper falou sobre sua relação com haters nas mídias sociais. “Nunca é bom abir uma rede social tua e ler tomara que teu filho pegue Aids, tomara que tua mãe tome um tiro na cabeça. Na época das eleições, me ameaçaram de morte. Eu tento manter minha calma”, contou.

Na oportunidade, o artista brasileiro defendeu uma discussão mais inteligente sobre a legalização da macanha do Brasil. “No Brasil, a gente tem tendência a seguir os gringos. Não tem mais por que proibir. É ridícula essa proibição da maconha. É uma questão de quando e não mais de se vai ser legalizada no Brasil”.

E, continua: “Você acha que quem gosta de cerveja, gostaria que fosse ilegal? Você acha que quem gosta de tabaco, gostaria que fosse ilegal? A ilegalidade só prejudica. A gente vive em um mundo tão hipócrita que não tem uma discussão sobre isso. Sempre baseado em religião. Uma hipocrisia do caramba”.