Brasil
Boechat classifica morte de Moa do Katendê como 'bobagem' e é criticado
O artista foi assassinado com 12 facadas após uma discussão política, quando se posicionou contrário ao capitão reformado do Exército
Foto: Reprodução/TV Band
O jornalista Ricardo Boechat, do Grupo Bandeirantes, comentou o atual panorama político em meio à expectativa das eleições do segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) e falou da morte do mestre capoeirista Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê. O artista foi assassinado com 12 facadas após uma discussão política, quando se posicionou contrário ao capitão reformado do Exército.
Durante o Jornal da BandNews de hoje (9), Boechat classificou o homicídio como "bobagem" diante do alto número de mortes no país. "Não vejo agressividade na campanha. Tem um capoeirista morto, mas somos 200 milhões de pessoas. Quantas pessoas morrem por dia? Temos 65 mil homicídios por ano. Aí cita uma morte como fenômeno de campanha? Aquilo é uma bobagem, minha gente. Temos 65 mil homicídios.Tivemos uma eleição sem incidentes. A vida seguiu e está seguindo, estamos indo para o segundo turno", declarou o radialista.
"Aí cita uma morte como fenômeno de campanha? Por favor, é uma bobagem, minha gente. Temos 65 mil homicídios por ano no Brasil", completa.
Ontem (8), a polícia prendeu Paulo Sérgio Ferreira de Santana, 36 anos, que confessou ter dado as facadas em mestre Moa por não concordar com a posição política do capoeirista.
Nas redes sociais, diversos internautas criticaram o posicionamento defendido por Boechat. Confira:
Isso parece um comentário banal pra vcs? pic.twitter.com/L70XBkycKw
— Civilização x Barbárie (@Lula_13_Livre) 9 de outubro de 2018
Porra, Boechat https://t.co/YxOBbJoqaP
— Chico Barney (@chicobarney) 9 de outubro de 2018
Não esqueceremos disso, Boechat. https://t.co/zY4vBKz5XX
— JornalismoWando (@JornalismoWando) 9 de outubro de 2018
Um homem foi assassinado a facadas após dizer que votou no PT, mas, para o Boechat, não há agressividade na campanha porque "teve um capoeirista morto numa briga, mas nós somos 208 milhões de pessoas", https://t.co/ZJkUCgGb74
— Glauber Macario (@glaubermacario) 9 de outubro de 2018
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