Brasil
Roraima: 63,5% das crianças e adolescentes venezuelanos não estão na escola
Levantamento abrange as condições de vida de 726 jovens do país vizinho que imigraram para o estado
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Uma pesquisa amostral da OIM (Organização Internacional para as Migrações) e da Unicef divulgada hoje (2) aponta que mais de metade das crianças e adolescentes venezuelanos que migraram para Roraima não vai à escola e muitos estão expostos a doenças, fome, trabalho infantil e até violência sexual.
Realizado em maio e junho em Boa Vista e Pacaraima com mais de 4 mil imigrantes, o levantamento abrange as condições de vida de 726 jovens do país vizinho que imigraram para o estado.
De acordo com o relatório, estão sem frequentar a escola 63,5% das crianças e adolescentes venezuelanos entrevistados. De acordo com o levantamento, os motivos principais são a falta de vagas, a distância e os custos.
Entre os venezuelanos na idade escolar obrigatória (entre 5 e 17 anos), 59% não frequentam nenhum centro educacional. Na faixa etária de 15 a 17 anos, 75% estão fora de unidades de ensino.
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