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Queima de arquivo? Funcionário ouvido no caso Marielle é assassinado no Rio

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Queima de arquivo? Funcionário ouvido no caso Marielle é assassinado no Rio

O crime aconteceu por volta das 20h45m. De acordo com relatos de testemunhas aos PMs do 18º BPM, pouco antes de atirar contra a vítima, também conhecida como Alexandre Cabeça, um dos assassinos gritou: "Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele". Depois, segundo o Estadão, abriu fogo. [Leia mais...]

Queima de arquivo? Funcionário ouvido no caso Marielle é assassinado no Rio

Foto: Facebook / Reprodução

Por: Alexandre Galvão no dia 09 de abril de 2018 às 11:10

Atualizado: no dia 09 de abril de 2018 às 11:12

Funcionário do vereador Marcello Siciliano (PHS), da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Carlos Alexandre Pereira Maria, de 37 anos, foi morto a tiros, na noite de ontem (8). Ele e o legislador foram ouvidos no inquérito que apura as mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Uma das linhas de investigação é sobre o envolvimento de Alexandre com uma milícia.

O crime aconteceu por volta das 20h45. De acordo com relatos de testemunhas aos PMs do 18º BPM, pouco antes de atirar contra a vítima, também conhecida como Alexandre Cabeça, um dos assassinos gritou: "Chega para lá que a gente tem que calar a boca dele". Depois, segundo o Estadão, abriu fogo.

Marcello Siciliano foi ouvido pelos investigadores da DH sobre o morte de Marielle e de Anderson na última sexta-feira. O vereador – citado em relatório da Polícia Civil sobre a influência da milícia em Jacarepaguá, nas eleições de 2014 – chegou à delegacia por volta das 4h da tarde e saiu três horas depois. Ele não quis dar detalhes de seu depoimento e afirmou que as investigações estão sob sigilo.