Brasil
Empresas deixam de patrocinar evento jurídico por causa do juiz Sergio Moro
Escritórios de advocacia e empresas que patrocinavam o Seminário Internacional de Ciências Criminais retiraram o apoio financeiro do evento jurídico, por causa do convidado palestrante Sergio Moro, juiz que conduz a "Operação Lava Jato". Quatro advogados confirmaram que não financiarão o seminário, entre eles: José Luis de Oliveira Lima, defensor de Erton da Fonseca, diretor da Galvão Engenharia; Celso Vilardi, advogado de João Auler, presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa; e Arnaldo Malheiros, que não divulgou o nome de seu cliente na Lava Jato.
"Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão", disse Malheiros, sobre a delação premiada, tema da mesa composta por Moro no evento. Os advogados retiraram o apoio ao seminário, formalmente.
O congresso acontece entre os dias 25 a 28 de agosto e o organizador do evento, presidente do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Andre Kehdi, disse que é normal a discordância. Conforme o organizador, o instituto costuma ter discussões acalorados sobre as posições que toma e que outras 90 entidades foram convidadas a apoiar o evento.
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