Inscreva-se no Programa de bolsa e treinamento para estagiários em comunicação na Metropole>>

Sábado, 26 de abril de 2025

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

CRM-DF vai abrir investigação contra hospital após oficial de justiça intimar Bolsonaro em UTI

Brasil

CRM-DF vai abrir investigação contra hospital após oficial de justiça intimar Bolsonaro em UTI

Além do CRM-DF, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que vem somando uma série de medidas consideradas conservadoras e alinhadas a posições bolsonaristas, divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nota

CRM-DF vai abrir investigação contra hospital após oficial de justiça intimar Bolsonaro em UTI

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 25 de abril de 2025 às 18:26

Após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser intimado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal abrirá procedimento de investigação contra a unidade de saúde. 

"O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal irá apurar os fatos ocorridos no Hospital DF Star, entretanto tais procedimentos são amparados pelo sigilo processual", diz nota enviada ao Painel.

Na última quarta-feira (23), Bolsonaro foi intimado por um oficial de justiça no hospital, no âmbito da ação sobre uma suposta trama golpista, na qual o ex-presidente é réu. A intimação ocorreu um dia após o ex-presidente realizar uma live na UTI, com participação de seu filho Flávio Bolsonaro. Ele chegou também a ceder entrevista e receber aliados, o que foi usado pelo ministro Alexandre de Moraes como justificativa para a intimação

Além do CRM-DF, o Conselho Federal de Medicina (CFM), que vem somando uma série de medidas consideradas conservadoras e alinhadas a posições bolsonaristas, divulgou, nesta sexta-feira (25), uma nota sobre o acesso de pessoas a UTIs. "O CFM destaca que o desrespeito a protocolos técnico-científicos de acesso à UTI deve ser apurado pelos Conselhos Regionais de Medicina pelo risco que representa à saúde e à vida dos pacientes", diz a nota.

Na última semana, o CFM se tornou alvo de críticas de associações relacionadas à causa trans e sociedades médicas, após proibir terapias hormonais para adolescentes trans com menos de 18 anos.