Morre o jornalista e escritor Wilson Figueiredo, aos 100 anos

Wilson Figueiredo morreu na noite de domingo (20), aos 100 anos, por causas naturais. O jornalista, escritor e poeta faleceu em casa, no apartamento da família, no Leblon, na Zona Sul do Rio. Nascido em 1924, em Castelo (ES), Figueiredo iniciou a carreira em Minas Gerais, onde atuou como redator e tradutor na Agência Meridional e trabalhou também na Folha de Minas.

Na década de 1950, mudou-se para o Rio de Janeiro e trabalhou nos jornais Última Hora e O Jornal. Atuou por quase 50 anos no Jornal do Brasil, onde foi editorialista, redator, colunista e comentarista político. Colaborou com as revistas Manchete e Mundo Ilustrado, e, aos 80 anos, ainda manteve atividades na agência FSB Comunicação. Entre suas obras estão os livros “A Mecânica do Azul”, “1964: o último ato” e “De Lula a Lula”.

Wilson deixa quatro filhos e oito netos. Segundo a família, ele sempre promoveu o debate de temas relevantes mesmo no ambiente familiar. A Associação Brasileira de Imprensa lamentou sua morte em nota oficial. O corpo será velado na terça-feira (22), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, com sepultamento previsto para as 15h.