
Brasil
Chiquinho Brazão deixa presídio e cumprirá prisão domiciliar no Rio
Deputado é réu no STF por envolvimento no assassinato de Marielle Franco e será monitorado por tornozeleira eletrônica

Foto: Reprodução-Bruno Spada/Câmara dos Deputados
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu por ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, deixou o Presídio Federal de Campo Grande (MS) no início da tarde deste sábado (12) após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Brazão cumprirá prisão domiciliar no Rio de Janeiro, onde possui residência oficial. A medida, autorizada na sexta-feira (11), foi fundamentada em laudos médicos que atestam problemas de saúde, como diabetes e hipertensão. Para Moraes, trata-se de uma situação “excepcional”, que justifica uma “prisão domiciliar humanitária”.
Preso desde março de 2024, o deputado é investigado junto ao irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, apontados pela Polícia Federal como mandantes do crime. Domingos continua detido. Os dois são réus no STF por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.
Durante a prisão domiciliar, Chiquinho Brazão será monitorado por tornozeleira eletrônica e deverá cumprir uma série de restrições: está proibido de usar redes sociais (inclusive por meio de terceiros), de conceder entrevistas, de manter contato com os demais envolvidos no caso e de receber visitas, com exceção de advogados, filhos, netos e irmãos.
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