
Brasil
‘‘Lista suja’’ do trabalho escravo é atualizada
A publicação é feita a cada seis meses e tem o objetivo de dar transparência às ações de fiscalização

Foto: Divulgação
O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou nesta quarta-feira o Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. A nova versão inclui 155 nomes, totalizando 745 empregadores na chamada lista suja do trabalho escravo. A publicação é feita a cada seis meses e tem o objetivo de dar transparência às ações de fiscalização.
De acordo com o coordenador-geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas, André Esposito Roston, o cadastro comunica à sociedade os casos de flagrante e resgate de vítimas. “A cada atualização do cadastro temos a oportunidade de informar à população sobre as vítimas resgatas e os responsáveis pela exploração e sobre a importância de todos contribuírem para sua erradicação, inclusive denunciando ao Ministério do Trabalho pelo canal oficial oficial do Sistema Ipê'', afirmou.
As atividades com maior número de empregadores incluídos nesta edição foram criação de bovinos, cultivo de café e trabalho doméstico. O ministério reforça que a fiscalização é permanente e que o combate ao trabalho escravo é uma responsabilidade compartilhada entre poder público e sociedade.
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