![IBGE: Trabalhadores por conta própria dedicam mais horas, mas recebem menos](https://api.metro1.com.br/noticias/161480,ibge-trabalhadores-por-conta-propria-dedicam-mais-horas-mas-recebem-menos-3.jpg)
Brasil
8 de janeiro: PGR pede prisão e perda dos cargos de ex-integrantes da Polícia do DF
Procurador afirma que a corporação sabia do risco de atentados, mas realizou um planejamento ineficiente
![8 de janeiro: PGR pede prisão e perda dos cargos de ex-integrantes da Polícia do DF](https://api.metro1.com.br/noticias/161465,8-de-janeiro-pgr-pede-prisao-e-perda-dos-cargos-de-ex-integrantes-da-policia-do-df-3.jpg)
Foto: Agência Brasil
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta sexta-feira (14) no Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por omissão na contenção dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A manifestação consta nas alegações finais apresentadas na ação penal na qual os acusados são réus.
De acordo com a Agência Brasil, no documento, Gonet defende que os coronéis Fábio Augusto Vieira, Klepter Rosa Gonçalves, Jorge Eduardo Naime Barreto, Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues, o major Flávio Silvestre de Alencar e o tenente Rafael Pereira Martins sejam condenados à prisão e à perda dos cargos na corporação.
O procurador reforça as acusações pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado, além da violação de normas internas da PMDF.
Gonet afirmou que a corporação sabia do risco de atentados aos Três Poderes entre os dias 7 e 8 de janeiro de 2023, mas realizou um planejamento ineficiente "ignorando deliberadamente as informações de que haveria invasão a edifícios públicos e confrontos violentos, inclusive com indivíduos dispostos à morte".
As alegações finais da PGR e das defesas serão analisadas pelo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes. Em seguida, o ministro deve liberar o caso para julgamento.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.