Brasil
Mais de 400 certidões de óbito de mortos e desaparecidos na ditadura serão alteradas
Conforme a Resolução nº 601 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a causa da morte será registrada como "não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro"
Foto: Reprodução/Arquivo
O filme "Ainda Estou Aqui" destacou a luta de Eunice Paiva para obter a certidão de óbito de seu marido, o desaparecido político Rubens Paiva.
Assim como ela, outras 413 famílias aguardam a retificação nos registros de vítimas da ditadura militar no Brasil. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) entrou em contato com a família de Paiva, que informou, nesta sexta-feira (24), que busca a certidão de óbito corrigida, juntamente com as outras famílias dos desaparecidos.
Conforme a Resolução nº 601 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a causa da morte será registrada como "não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro". O MDHC e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) organizarão solenidades para a entrega das certidões.
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