Brasil
Prazo para que sites suspendam vendas de marcas de whey protein adulterado encerra nesta sexta-feira
A decisão da Secretaria Nacional do Consumidor, está relacionada com a suspeita de adulteração dos suplementos alimentares
Foto: Divulgação/Freepik
O prazo para que nove sites no país suspendam as vendas de 48 marcas de whey protein com suspeita de produtos adulterados, encerra nesta sexta-feira (6). A decisão da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão pertencente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, está relacionada com a suspeita de adulteração dos suplementos alimentares.
A medida foi adotada após a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (ABENUTRI) ter enviado ao governo um estudo apontando adulterações nas marcas de whey protein por não apresentarem a quantidade de proteína informada nos rótulos.
Segundo Marcelo Bella, presidente da ABENUTRI, "os riscos podem ser os mais variados, desde alergias leves, constipações em desconfortos intestinais até riscos de morte". Marcelo ainda alerta os consumidores para desconfiar de ofertas duvidosas. "Antes de comprar o produto, verifique a reputação das empresas fabricantes desses produtos", sugere.
Uma das empresas citadas, Grupo Supley, informou em nota que seus produtos são rotineiramente avaliados pela empresa e pela Anvisa, esta, sim, responsável por este tipo de análise e fiscalização.
Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) alega que a proibição anunciada pela Senacon é infundada. "A Secretaria leva em consideração um laudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) em 2022, de produtos que nem sequer são comercializados atualmente.
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