Brasil
"É perseguir e politizar", diz Margareth Menezes sobre críticas a comitês de Ministério da Cultura
Ministra participou de painel no G20 na manhã desta terça-feira (5)
Foto: Victor Vec/ MinC
A ministra da Cultura Margareth Menezes rebateu críticas que a pasta sofreu nos últimos dias sobre os escritórios regionais, também chamados de comitês ou filiais do ministério. Durante sua participação na reunião de cultura do G20, nesta terça-feira (5) em Salvador, ela pontuou que sua gestão não tem nenhum tipo de preferência em relação aos partidos que comandam os comitês.
As críticas surgiram após uma reportagem divulgada pelo jornal Estadão. A matéria afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia mantido uma estrutura de "filiais" do Ministério da Cultura, entregando os cargos a pessoas filiadas a partidos políticos, principalmente ao PT.
Os escritórios foram criados no início de 2023 e tem como atribuição selecionar, a partir das diretrizes e orientações da Secretaria dos Comitês de Cultura e sob sua supervisão, representantes da sociedade civil para compor comitês culturais dos estado.
Em resposta, Margareth Menezes afirmou que os comitês são escolhidos a partir de uma comissão de servidores e que eventuais partidos que os escolhidos integram não influenciam na escolha. "Acho que mais uma vez, é perseguir e politizar uma ação do ministério da Cultura. A gente não olha o partido. Queremos que tudo seja feito com muita transparência e com a sociedade civil participando disso", disse.
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