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Lula ainda corre risco de sangramento intracraniano e deve realizar novos exames, dizem médicos

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Lula ainda corre risco de sangramento intracraniano e deve realizar novos exames, dizem médicos

O risco de sangramento intracraniano é maior em idosos por causa da fragilidade dos tecidos e vasos sanguíneos, como é o caso de Lula, que tem 78 anos

Lula ainda corre risco de sangramento intracraniano e deve realizar novos exames, dizem médicos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Por: Metro1 no dia 21 de outubro de 2024 às 09:43

Atualizado: no dia 21 de outubro de 2024 às 09:50

O presidente Lula (PT) deve realizar novos exames de neuroimagem nas próximas 72 horas para garantir que não haja sangramento ou edema na área occipital, que foi lesionada após ele escorregar e cair no banheiro na noite de sábado (19).

De acordo com médicos consultados pela Folha, esse é o protocolo habitual para essas situações. O boletim médico indicou que Lula sofreu um "ferimento corto-contuso na região occipital", que afeta a percepção visual, e recebeu pontos na parte de trás da cabeça. Ele foi atendido no Hospital Sírio-Libanês de Brasília e está sendo monitorado em casa.

O neurocirurgião Luiz Severo, especialista em dor, afirma que, segundo as informações disponíveis, o presidente sofreu um traumatismo cranioencefálico leve. "Ele não teve perda de consciência, não teve outros sinais de alarme, chegou ao hospital consciente e orientado." O termo "ferimento corto-contuso" indica que, além do traumatismo, o presidente também teve uma contusão cerebral, caracterizada por lesões superficiais no cérebro com pequenos sangramentos. Embora esses sangramentos sejam benignos, é necessário monitorar o risco de aumento, especialmente em casos de traumatismo leve.

Severo aponta que o risco é maior em pacientes idosos devido à fragilidade dos tecidos e vasos sanguíneos. Lula, com 78 anos, se enquadra nesse grupo. Pacientes que usam anticoagulantes, como o AAS, também podem ter um risco elevado de sangramento, mas não há confirmação se o presidente usa esses medicamentos. Segundo o neurologista, as primeiras 72 horas são as mais críticas para o risco de edema cerebral, e a recomendação é repouso, hidratação e monitoramento.