Bets são processadas em R$1,5 bilhão por acesso de crianças

Em ações exprimidas à Justiça de São Paulo na semana de 6 a 12 de outubro, nove empresas de apostas online foram processadas em R$1,5 bilhões pela Educafro, por meio de autorização do Ministério da Fazenda. As empresas de bets foram processadas por, possivelmente, estarem facilitando o acesso de crianças e adolescentes. 

As plataformas acusadas foram: PixBet, FlaBet, Bet da Sorte, da Pixbet Soluções Tecnológicas; Bet Nacional, Mr. Jack Bet, PagBet, da NSX Enterprise; e SuperBet, MagicJackpot, LuckyDays, da Superbet Brasil. Dentre elas, está a FlaBet, bet de apostas esportivas do Flamengo, que é executada através da PixBet.

De acordo com a Educafro, as bets não dispõem de nenhuma espécie de bloqueio efetivo para que as crianças e adolescentes não acessem,  como biometria ou reconhecimento facial. Desta forma, além de expostas, podem entrar em vício pela plataforma.

Além da indenização de R$1,5 bilhão em danos morais coletivos, a entidade requisitou compensação por danos morais e materiais para cada criança e adolescente afetado pelas empresas de apostas online.