Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Aos 92 anos, morre o jornalista Sebastião Nery

Brasil

Aos 92 anos, morre o jornalista Sebastião Nery

Nery foi eleito deputado federal em 1986 e participou ativamente de discussões sobre direitos humanos e cidadania

Aos 92 anos, morre o jornalista Sebastião Nery

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 23 de setembro de 2024 às 09:34

Atualizado: no dia 23 de setembro de 2024 às 11:07

Aos 92 anos, morreu o jornalista e político brasileiro Sebastião Nery Filho, , na madrugada desta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro. Ele deixa três filhos. Ainda não há informações sobre a causa da morte, mas Nery estava com a saúde debilitada. Ainda não há informações sobre o sepultamento. O jornalista foi comentarista da rádio Metropole por diversos anos. 

Nery foi um jornalista, escritor e político brasileiro com grande atuação na política do Brasil. Atuou em diversos veículos de comunicação como O Diário,  Folha de S.Paulo, comandou um programa diário na Rede Bandeirantes e foi editor político da TV Globo de 1965 a 1970. 

Na política, Nery foi eleito deputado federal, em 1982, o segundo mais votado do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Também foi eleito deputado estadual da Bahia, pelo PSB, no período de 1963 a 1967. Além de  fundador do Partido Democrático Brasileiro e secretário da executiva nacional.

O jornalista também é lembrado por sua defesa de causas sociais e sua crítica ao autoritarismo. Nery também possui uma grande importância no processo de redemocratização do país. O jornalista chegou a ser preso em um quartel do Exército em março de 1964.

Nery é autor do livro “A Nuvem - 50 anos de história do Brasil”, que reúne fatos vivenciados pelo autor em mais de cinco décadas de trabalho na atuação política. Sebastião também assina o livro “Ninguém me contou, eu vi”, que faz um panorama político brasileiro desde o presidente Getúlio Vargas a Dilma Rousseff.