Brasil
Eike Batista diz que período na prisão foi um "teste de humildade"
O ex-bilionário, que cumpre agora prisão domiciliar, é condenado por crimes contra o mercado financeiro, além de corrupção ativa e lavagem de dinheiro
Foto: Arquivo/ Agência Brasil
O empresário Eike Batista, preso na Operação Lava-Jato, afirmou que os dias em que passou no Complexo de Gericinó, em Bangu, foram “um teste de humildade”.
Suspeito de participação em esquema de propina envolvendo o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, Eike chegou a ser considerado o homem mais rico do Brasil, com um patrimônio de US$ 30 bilhões (R$ 168 bilhões, em valores atuais).
“Então, olha, mais um aprendizado para mim, é um teste de humildade, sabe?”, foi o que disse Eike à CNN sobre o período em que ficou preso.
Eike ainda relatou como foram os três meses em que passou na primeira prisão e o convívio com os demais presos:
“Eu gosto de gente, gosto de conversar, sou aberto, tenho compaixão com as pessoas. Posso te dizer que muitos jovens que eu vi lá, pessoas fantásticas que estavam lá porque foram pegos com 50 gramas de maconha, como aviãozinho”, contou.
Atualmente em prisão domiciliar, o ex-bilionário já passou por penitenciárias em outras duas ocasiões através da Lava-Jato e criticou os métodos da operação.
“Espero que, nas próximas instâncias, se Deus quiser, olhem para o meu caso com mais velocidade […], entendo que está sendo enxergado exatamente o que aconteceu, né?”, afirmou. “O que foi feito comigo foi medieval”, completou.
O empresário é condenado por crimes contra o mercado financeiro, além de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
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