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Governo do RS prevê criação de quatro cidades provisórias para abrigar vítimas das enchentes

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Governo do RS prevê criação de quatro cidades provisórias para abrigar vítimas das enchentes

Até o momento, 77 mil gaúchos estão vivendo em abrigos temporários que precisarão ser esvaziados ao decorrer das próximas semanas

Governo do RS prevê criação de quatro cidades provisórias para abrigar vítimas das enchentes

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Por: Metro1 no dia 16 de maio de 2024 às 17:43

Atualizado: no dia 16 de maio de 2024 às 18:26

O governo do Rio Grande do Sul prevê a criação de ao menos quatro 'cidades provisórias' com estruturas temporárias na região metropolitana de Porto Alegre. A intenção é abrigar milhares de vítimas que estão alojadas nos abrigos devido às enchentes que atingiram todo o estado. 

Atualmente 77 mil gaúchos estão vivendo em abrigos que, em que sua maioria, são locais improvisados, como ginásios de esporte, escolas ou igrejas. Esses espaços irão precisar ser esvaziados em algum momento. Entretanto, mesmo com o escoamento da água, muitas pessoas não terão condições de retornar às suas casas por conta dos estragos deixados pelas enchentes.  

Segundo o vice-governador do estado, Gabriel Souza, a intenção é construir estruturas temporárias com dormitórios individuais e áreas comunitárias, como banheiros, cozinha, lavanderia, espaço para crianças e animais de estimação, para funcionarem enquanto os desabrigados não têm para onde ir.

Estão sendo buscadas áreas que não corram novos riscos de alagamento nas cidades onde há mais desabrigados, sendo Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo e Guaíba. Nas três primeiras, disse Souza, já há espaços previstos. Em Guaíba, ainda não foi definido um local pela dificuldade de encontrar áreas disponíveis que não correm risco de inundação. No total, nas quatro cidades, estão 51 mil dos 77 mil desabrigados. 

“A gente só vai saber ao certo quando tivermos a baixa das águas, porque hoje ainda a gente não consegue nem acessar muitas regiões mais densamente povoadas, porque simplesmente estão submersas as casas”, afirmou o vice-governador.